2.21.2010

O carnaval e o que se aprende

Sabe esse lance de resolução de fim de ano? Poisé, todos sabemos que, na real, é como regime, ou você cumpre porque já passou por merda e não quer mais aquilo meeeesmo ou então essas promessas não durarão uma semana. E por isso decidi que eu simplesmente não vou mais me me jurar nada: simplesmente não vou fazer o que sei que não vai me fazer bem (dãrl... parece óbvio, né?! Mas juro, muita gente não passou desse passo) e fazer sim o que não for fazer mal a ninguém... Limite é bom e nada como aprender onde ele está!


Agora um pouco de história, pois apesar disso que eu falei fazer sentido por si só, pensei nisso depois de um carnaval... hum... não diria excêntrico, já que minha vida nunca foi das mais normais e pacatas, mas talvez filosófico! (Mas hein?!) Começo achando que esse ano seria diferente dos outros. Estou um pouco mais centrada, com mais preguiça social, solteira de novo, mas com vontade de estar sozinha, com pouca (ou quase nenhuma) vontade de enfiar o pé na jaca e com amigos (principalmente amigas) que precisam do meu lado mais sensato... era o que eu imaginava pelo menos. E foi o que houve nos... 2 primeiros dias? Fuck! Tá, não só a minha, como a vida de muita gente que me rodeia tá uma bagunça... são brigas, divórcios, confusões mentais (criadas do nada ou não), blablablá.

E no que que isso dá? Bebedeira com direito a a-pa-gar na casa do coleguinha enquanto dava mole pro outro, muuuuuita falação de merda em bares e rocks da vida e o "moranguinho do bolo" (porque cereja é pros fracos!): ir pro aniversário do ex-peguete 1, ficar bebinha com a amiga e dar em cima (junto com ela) do ex-peguete 2 (que é um dos melhores amigos do 1), não conseguir nada porque o cara fica tão bêbado no processo que vomita ¬¬ eeeeeeee (viva, viva!) acorda no dia seguinte (numa ressaca infernal) com alguns "morceguinhos no estômago" pensando no alcoólatra maldito e lento que, ainda por cima, apagou meu número celular só por ver a pessoa que vos fala ficando com seu querido amiguinho na frente dele (que conste que não foi nesse carnaval... er... como se fizesse diferença!). FUUUUUUCK!

E depois disso tudo fiquei pensando... quem me conhece sabe o quanto é difícil pra mim manter uma regra, cumprir promessas e etc... mas nesse feriadão só tive realmente uma discussão sobre o assunto. Não foi difícil saber pra onde EU devia ir e o que EU devia fazer a maior parte do tempo. E cada vez mais descubro o caminho pra MIM... o que me faz bem e não faz mal pros outros. Lógico que minhas loucuras sempre vão existir, eu não posso deixar de ser eu mesma... Mas aí está o belo e até então desconhecido LIMITE. Sem "nunca mais vou fazer tal coisa e pagar mico"... só deixando claro pra mim o que me afeta e o que afeta outras pessoas. (E de novo parece óbvio. Mas bem que eu queria ser a única a ter que descobrir isso. Ô!)

Falar, falar e não mudar nada? Pra muita gente pode parecer... mas eu sei o que muda por dentro. E quanto aos morceguinhos... pode ser fogo de palha, pode não ser... pode ser que eu não faça nada, pode ser que depois de tudo ele que não queira... e pode ser que até dê certo e brote corações. Mas me sinto bem, depois de TANTO TEMPO, em saber que eu não sou um bloco de gelo.

Ah, o carnaval!

2.01.2010

Resolver problemas

Problemas todos temos. Então, qual o seu? Qual importância você dá pra ele? Quanto tempo da sua vida você passa pensando nele sem resolver?
Definitivamente, em relação à isso, nunca fui nem pretendi parecer profeta. Sofro pelos meus e pelos dos outros, falo pra todos isso, choro mais que devia... emoção sem razão, impaciência, intolerância e cabeça quente são minhas características que total me fazer não ser uma "boa resolvedora de problemas".

Mas ontem ouvi uma coisa tão bonita que me fez pensar: uma grande amiga, que tá com seus perrengues aí, falou pra mim e pra uma outra pessoa que somos a "base" dela, com quem ela pode contar e tal. Então percebi que com ela, específicamente, meus conselhos são ouvidos e, pasmem, fazem muito sentido!

Claro que no estado de saúde em que estou, ser a base de alguém parece algo pesaaaado... mas entendi que nesse caso não é, pois essa amiga, por ser bem compreensiva, mesmo estando (não de agora) na fase "porra, por que comigo?", nunca me tirou energia alguma, pelo contrário. E mudando a pessoa, mas não o assunto, sempre ouvi que quando estamos assim, nos sentindo mal por dentro sem motivo (doentes mesmo), temos uma certa mania... fuga... sei lá!, uma coisa que faz a gente querer ajudar os outros pra poder esquecer da gente. O tempo passou, me fechei por muito tempo sem ajudar ninguém e notei que, bem, é verdade, mas ao mesmo tempo que isso é uma coisa que podemos transformar em vício ruim, podemos também tentar conciliar com o que temos que fazer pra nós mesmos e, quando menos esperamos, recebemos elogios que nos deixam tão, mas tão bem, que faz a gente querer fazer mais, tanto pra ficarmos bem, quanto pra vermos todos que gostamos bem também.

Como já conversei com a Drifter: às vezes as pessoas fogem de quem está pra baixo, cheia de problemas... e até fala mal pelas costas. Mas se você se aproximar e tentar fazer bem, vai ver que mesmo mal, a pessoa te ajuda de volta e te dá outros ângulos das coisas, podendo fazer você resolver um problema que parecia impossível, mas que pro outro tá über na cara.

Enfim... ando aprendendo muito sobre amizade com pessoas que eu nunca imaginaria aceitar conselhos sobre o assunto. Injusto então eu reclamar de um mundo que não aceita as minhas idéias, né?! - um problema a menos. =]