4.03.2010
E quem disse que um pouco de estresse não traz felicidade?
Engraçado, sempre quando pensava em super-poderes, as primeiras coisas que me vinham à mente eram telecinese (telecinésia ou como preferir chamar), teleporte (teletransporte...), transmutação... nunca pensei em me multiplicar até... as últimas semanas!... Agora é só o que eu queria! Poder sair e pagar contas, marcar médico, ir às consultas, ficar em casa lendo um tutorial de PS, trabalhar em cima de umas 20 fotos ao mesmo tempo, escolher roupas, encontrar um bons lugares pra tirar fotos, fotografar, escrever e escrever, pesquisar... ufa! Tudo isso pra ontem. Tirando que, bem, não sou de ferro... preciso do meu tempo pra conversas, piadas, reflexões, amigos (e uma cervejinha básica! hehehe).
Pior: só de saber que tenho taaaaanta coisa assim pela frente, já travo. Uma MERDA! O dia não rende nadinha só porque era pra ser uma dia cheio! Cagando maaais ainda? Os últimos dias, quando as coisas começaram a gritar: "PRECISAMOS FICAR PRONTAS", euzinha fico de TPM!
Rá... FUDEU!
Parte boa (ótima, eu diria): meu tempo pra pensar as merdas de antes é... uns trinta minutos diários? Hahahahahahahaha... Tá, dizer que não tenho tempo nenhum seria um grande exagero, mas poxa, passar de "o dia inteiro" pra "meia horinha por dia" tá uma maravilha, né não? E, comparando com as minhas outras TPMs, chorar porque tá chovendo, porque eu só encontrei a meia-calça preta e não a roxa, porque o chuveiro tá quebrado e a água do banho tá fria (éééé... pode rir! Eu mesma fico rindo depois!) é A-LI-VI-AN-TE!!!
Agora eu sei... é assim, estressada, mas feliz com as minhas conquistas, que eu devo viver.
2.21.2010
O carnaval e o que se aprende
Sabe esse lance de resolução de fim de ano? Poisé, todos sabemos que, na real, é como regime, ou você cumpre porque já passou por merda e não quer mais aquilo meeeesmo ou então essas promessas não durarão uma semana. E por isso decidi que eu simplesmente não vou mais me me jurar nada: simplesmente não vou fazer o que sei que não vai me fazer bem (dãrl... parece óbvio, né?! Mas juro, muita gente não passou desse passo) e fazer sim o que não for fazer mal a ninguém... Limite é bom e nada como aprender onde ele está!
Agora um pouco de história, pois apesar disso que eu falei fazer sentido por si só, pensei nisso depois de um carnaval... hum... não diria excêntrico, já que minha vida nunca foi das mais normais e pacatas, mas talvez filosófico! (Mas hein?!) Começo achando que esse ano seria diferente dos outros. Estou um pouco mais centrada, com mais preguiça social, solteira de novo, mas com vontade de estar sozinha, com pouca (ou quase nenhuma) vontade de enfiar o pé na jaca e com amigos (principalmente amigas) que precisam do meu lado mais sensato... era o que eu imaginava pelo menos. E foi o que houve nos... 2 primeiros dias? Fuck! Tá, não só a minha, como a vida de muita gente que me rodeia tá uma bagunça... são brigas, divórcios, confusões mentais (criadas do nada ou não), blablablá.
E no que que isso dá? Bebedeira com direito a a-pa-gar na casa do coleguinha enquanto dava mole pro outro, muuuuuita falação de merda em bares e rocks da vida e o "moranguinho do bolo" (porque cereja é pros fracos!): ir pro aniversário do ex-peguete 1, ficar bebinha com a amiga e dar em cima (junto com ela) do ex-peguete 2 (que é um dos melhores amigos do 1), não conseguir nada porque o cara fica tão bêbado no processo que vomita ¬¬ eeeeeeee (viva, viva!) acorda no dia seguinte (numa ressaca infernal) com alguns "morceguinhos no estômago" pensando no alcoólatra maldito e lento que, ainda por cima, apagou meu número celular só por ver a pessoa que vos fala ficando com seu querido amiguinho na frente dele (que conste que não foi nesse carnaval... er... como se fizesse diferença!). FUUUUUUCK!

E depois disso tudo fiquei pensando... quem me conhece sabe o quanto é difícil pra mim manter uma regra, cumprir promessas e etc... mas nesse feriadão só tive realmente uma discussão sobre o assunto. Não foi difícil saber pra onde EU devia ir e o que EU devia fazer a maior parte do tempo. E cada vez mais descubro o caminho pra MIM... o que me faz bem e não faz mal pros outros. Lógico que minhas loucuras sempre vão existir, eu não posso deixar de ser eu mesma... Mas aí está o belo e até então desconhecido LIMITE. Sem "nunca mais vou fazer tal coisa e pagar mico"... só deixando claro pra mim o que me afeta e o que afeta outras pessoas. (E de novo parece óbvio. Mas bem que eu queria ser a única a ter que descobrir isso. Ô!)
Falar, falar e não mudar nada? Pra muita gente pode parecer... mas eu sei o que muda por dentro. E quanto aos morceguinhos... pode ser fogo de palha, pode não ser... pode ser que eu não faça nada, pode ser que depois de tudo ele que não queira... e pode ser que até dê certo e brote corações. Mas me sinto bem, depois de TANTO TEMPO, em saber que eu não sou um bloco de gelo.

Ah, o carnaval!
1.02.2010
Auto-estima
Porém, acho isso tudo uma grande besteira. Se eu falo pra você amar a minha mãe vai funcionar? Por que funcionaria falar pra pessoa se amar? Isso é algo que se sente ou não, e quem vai mudar é você. Claro que existem atitudes que podem melhorar o convívio, mas por dentro, se você não se gosta, acabou, não tem argumento e pronto, triste assim!
E sabe o que é mais engraçado de tudo que aprendi? Não importa o que você sente realmente, o que as pessoas se interessam é como você reage. Óqueeeei, aí começou a fazer sentido todo o lance dos conselhos. Faça isso, coma aquilo, sinta-se bem. 2008/2009 eu aprendo quem eu sou e a amar essa pessoa e *pá*: não é só amor próprio, é como se comportar corretamente, nunca demonstrar fraqueza, sorrir pra vida e todas essas falsidades que, na boa, mesmo tendo um caso eterno comigo, não vai rolar!
Se parece loucura para todos, que eu esteja errada então. Eu realmente gosto de mim, mas não posso deixar de reclamar das celulites, dos dias de hormônios que me fazem virar um monstro, dos foras que eu levei (porque sim, eu me arrisco e sim, eu levo toco), das dores físicas e mentais, da minha concepção de burrice alheia, etc e etc. E se estou enganada, foi mal aí, mas vou continuar com a minha "auto-estima torta" me dizendo que sou bonita, inteligente (dentro dos meus parâmetros), só que, caralho, eu queria estar melhor! Ah, sim... e queria a melhoria gratuita. Bizarro isso?
