3.29.2010
Desabafando as chatices
Bem, nesse processo, infelizmente, deixo meio de lado o que era prioridade: estudos. Mas não importa... se tudo der certo, e como estou fazendo, vai dar, terei tempo pra eles depois. =]
Mas esse post não é pra falar disso exatamente... é pra falar de coisas aleatórias e chatas. Coisas, essas, que às vezes se colocam no meu caminho, me fazem pensar e até perder, mesmo que por minutos, horas e seja lá quanto tempo, o foco (o que, devo assumir, não é nada difícil pra esse cérebro, que não para). Então aqui vai:
- Falar de pessoas. Quem não fala? SÉRIO?! Falar delas não significa ter INVEJA e é muito babaca quem acha que, só porque falam de você, querem ser você. Pessoas pensam, colocam idéias pra fora e, no meu caso, tento analizar casos pra não cometer erros alheios. Claro que nem sempre consigo, NÃO SOU NADA PERFEITA, PORRA!!!, mas falar mal de alguém é falar o que me incomoda meeesmo, e não o contrário. E se eu estou falando, é certeza que eu estou tentando fazer melhor, ou seja, superar meus próprios defeitos me baseando naquela pessoa. Se eu consigo?... Aí depende de cada defeito e de quem me julga.
Resumindo: acho péssima a mania que muitos tem por aí (e quando falo muitos, são MUITOS) de se acharem invejados. Não, pelo menos quando EU falo mal é porque estou falando que não gosto dos seus defeitos mesmo!
- Falar de pessoas de novo. Hahaha... Bem, como eu disse, acredito que todo mundo fala ponto. Então vamos parar com a hipocrisia de falar que não perde seu tempo falando mal? FALA SIIIIM!!! E se fala, pelo menos tenha a dignidade de falar na cara também! Tá, ninguém gosta de pessoas que ficam 24h por dia te enchendo o saco falando que você tá errado por agir assim ou assado. Mas porra!, se é seu amigo ou mesmo alguém que você considera e tá fazendo algo que te irrita ou que você acha que está muito errado, conversa! Quem sabe tem uma explicação, a pessoa muda seu ponto de vista... tanta coisa pode acontecer! Na boa, se ficar calado, nada vai mudar, e pior, uma hora você acabará falando pra alguém... o que vai fazer de você uma pessoa falsa! Outra: Não gosta de discutir, conversar, etc? Então não reclama quando a pessoa não falar com você diretamente. Eu não vou me dar ao trabalho de ter DRs com quem não gosta, mas não vou ficar calada também, né?! E quem vai ouvir, já que você não quer? Vai reclamar que isso é falsidade? Rá! _|_
Resumindo de novo: não acredito no papinho de "eu não perco meu tempo falando de fulano". Se você tá com raivinha, fala. Ah sim... e sem a covardia de "carapuça serviu". Isso é clichê, não cola e só mostra que a pessoa não sabe falar na cara, porque interpretações podem estar erradas e, bem, quando elas estão, a gente fala, e quando não estão, falamos na cara também... BEM SIMPLES. E pensa direitinho antes de reclamar de DR... elas podem ser bem mais de boa se vierem antes da raiva.
- Demorar pra se entender não é ser mal-resolvida. Engraçado que fui entender esses dias o porquê da minha demora e até gostei do que saquei. Então resolvi postar pra ver se outros entendem: quando ouço uma crítica a minha pessoa, ouço com cuidado. Pode não parecer, pois normalmente sai faísca dos meus olhos e espuma da minha boca, mas ouço, e pra processar tudo que a pessoa quis falar pra mim, passo algumas horas, dias talvez, pensando sobre o assunto... e só depois disso procuro a pessoa pra conversar novamente sobre o que eu refleti e se/como concordei ou não. Acho mais justo assim, e se isso irrita alguém, bem, é a única forma que eu conheço de ser criticada... sinceramente gostaria que todos agissem assim com as minhas críticas também! Melhor que ser ignorada, como a maioria faz.
- Manter amizades e brigar com pessoas. Percebi e até comentei com um amigo que, com certeza, com esse bando de confusão que eu ando me metendo ultimamente, sou bem problemática em relação a lidar com gente. Falo demais, falo na cara, falo besteiras quando bebo, interpreto coisas de forma errada e etc... MAAAAAS percebi isso com vinte e poucos anos! \o/ E melhor, tenho sim, diferente do que pessoas imaginam (ou demonstram imaginar), amiiiiiigos de longa data: alguns de infância, uma do inícizinho da faculdade e uma única que é mais recente (Drifter), amiga desde 2008, sendo que, pro meu grande alívio, entre esse amigos de verdade, NUNCA houve nenhuma sacanagem, nenhum "peguei o cara que você acabou de dar/seu ex", nada que me fizesse guardar qualquer tipo de rancor pra soltar depois. Além disso, tenho um carinho enorme pelos meus ex (bom), aprendi o que é uma convivência longa e saudável (booom), meus "amiguinhos", mesmo aqueles que eu conheço há dez anos, há seis ou que eu conheci a partir de 2008, todos eles, desde o ano passado (ficou claro? Desde o ano pas-sa-do! Sem tapadices!), tem noção que quem sou eu, sem surpresas (muito bom!). Então, voltando, melhor descobrir esse problema com pessoas/comunicação e tentar um meio termo aos vinte e poucos do que não assumir e continuar assim, talvez até piorando tudo, até os trinta, né?!
- Me importar com as pessoas. Olha, quando eu gosto de alguém, e olha que eu nem estou usando a palavra "amor", tenho essa mania. O estranho é que eu considero isso uma ótima qualidade. Mas o que vem nesse combo? Cuidar da pessoa quando ela está bêbada (com exceção de quando prometi cuidar de outra pessoa), falar pra ela tomar cuidado com "talvez futuros" relacionamentos, ainda mais se com quem ela está se envolvendo é alguém que, pelo histórico, já fez coisas pra magoar outras pessoas, ficar triste ao ver a pessoa se machucando, principalmente se for por querer e etc. Isso tem a ver com minha PERSONALIDADE. Não faz a menor diferença se eu acho que a pessoa é inteligente, madura, esperta... esses conselhos virão da minha boca só porque eu sou assim. Acha isso falta de respeito? Que tal falar isso pra MIM antes de falar pros outros? Não dói e é mais justo!
- Por último: ser bom? Mal? Mocinho? Vilão? Blablablá fala com a minha mão-Cthulhu! Velho, eu não acredito que alguém pode ser só uma coisa. Pra mim, nem que quisessem, conseguiriam! Mas o que tem me pegado é o seguinte: sabe quando a gente cresce e percebe que chamar outra pessoa de "criança" é muito infantil? Ainda mais quando você tira do CÚ argumentos pra isso? Poisé... crescendo e aprendendo: quem fala demais de "como me sinto num filme high school" normalmente age de acordo. Tirar onda porque ganha salário? Pff!, jura? Cara, que bom, mas isso nunca vai te tornar mais maduro e muito menos vai te dar moral, a não ser com a mamãe e com o papai. Falar que é pior do que uma personagem de um filme podre pra adolescente? Que coisa loser... meus pêsames! Poxa, só por alguém pensar numa comparação dessas já é bem triste!
Um conselho de quem tem "envergadura moral" (hahaha...) - yo - pra garotas - maioria que nem le esse blog - darem um tchau pra adolescência tardia: o mundo não gira ao redor de vocês; pessoas com quem vocês nem deveriam se importar (e eu estou me incluindo) NÃO acham vocês vilãs de nada; se um disse-que-me-disse chegar aos seus ouvidos, coloque cara a cara quem te contou a história e quem foi a primeira pessoa que dizem que começou com tudo... o resultado pode ser só fofoca; é pura besteira dizer que não são influenciadas... todo mundo é, a gente só escolhe por quem vai ser; decidir ser diferente não é rebeldia quinze anos. Muitas vezes decidir ser igual a todos pode, sim, demonstrar que vocês ainda querem ser aceitas pela sociedade, coisa que, se ainda não perceberam, não vale muito a pena... é sempre melhor serem vocês mesmas, mesmo se isso significar ser uma senhora de cinqueta anos e cabelo roxo; vocês são NORMAIS, com qualidades e defeitos, por isso ouvem elogios e críticas. E o maaaais legal: nenhum conselho será seguido... todos acham que já sabem, mesmo fazendo o oposto! MAD: "Quem? Eu me preocupar?"
Estou aqui, gastando meu precioso tempo (sim, eu deveria estar anotando todas as idéias que vou repassar pra minha colaboradora HOJE, provavelmente DAQUI A POUCO)... mas está valendo! Desabafar no meu blog é sempre aliviante.
E a carapuça não é pra ser vestida pra quem interpretar mal o texto não, ok?! Estou aberta pra quem achar que não ficou claro a parada.
Sempre digo pra não tomarem a minha dor. Será que sabem não tomar a dor alheia também?
2.21.2010
O carnaval e o que se aprende
Sabe esse lance de resolução de fim de ano? Poisé, todos sabemos que, na real, é como regime, ou você cumpre porque já passou por merda e não quer mais aquilo meeeesmo ou então essas promessas não durarão uma semana. E por isso decidi que eu simplesmente não vou mais me me jurar nada: simplesmente não vou fazer o que sei que não vai me fazer bem (dãrl... parece óbvio, né?! Mas juro, muita gente não passou desse passo) e fazer sim o que não for fazer mal a ninguém... Limite é bom e nada como aprender onde ele está!
Agora um pouco de história, pois apesar disso que eu falei fazer sentido por si só, pensei nisso depois de um carnaval... hum... não diria excêntrico, já que minha vida nunca foi das mais normais e pacatas, mas talvez filosófico! (Mas hein?!) Começo achando que esse ano seria diferente dos outros. Estou um pouco mais centrada, com mais preguiça social, solteira de novo, mas com vontade de estar sozinha, com pouca (ou quase nenhuma) vontade de enfiar o pé na jaca e com amigos (principalmente amigas) que precisam do meu lado mais sensato... era o que eu imaginava pelo menos. E foi o que houve nos... 2 primeiros dias? Fuck! Tá, não só a minha, como a vida de muita gente que me rodeia tá uma bagunça... são brigas, divórcios, confusões mentais (criadas do nada ou não), blablablá.
E no que que isso dá? Bebedeira com direito a a-pa-gar na casa do coleguinha enquanto dava mole pro outro, muuuuuita falação de merda em bares e rocks da vida e o "moranguinho do bolo" (porque cereja é pros fracos!): ir pro aniversário do ex-peguete 1, ficar bebinha com a amiga e dar em cima (junto com ela) do ex-peguete 2 (que é um dos melhores amigos do 1), não conseguir nada porque o cara fica tão bêbado no processo que vomita ¬¬ eeeeeeee (viva, viva!) acorda no dia seguinte (numa ressaca infernal) com alguns "morceguinhos no estômago" pensando no alcoólatra maldito e lento que, ainda por cima, apagou meu número celular só por ver a pessoa que vos fala ficando com seu querido amiguinho na frente dele (que conste que não foi nesse carnaval... er... como se fizesse diferença!). FUUUUUUCK!

E depois disso tudo fiquei pensando... quem me conhece sabe o quanto é difícil pra mim manter uma regra, cumprir promessas e etc... mas nesse feriadão só tive realmente uma discussão sobre o assunto. Não foi difícil saber pra onde EU devia ir e o que EU devia fazer a maior parte do tempo. E cada vez mais descubro o caminho pra MIM... o que me faz bem e não faz mal pros outros. Lógico que minhas loucuras sempre vão existir, eu não posso deixar de ser eu mesma... Mas aí está o belo e até então desconhecido LIMITE. Sem "nunca mais vou fazer tal coisa e pagar mico"... só deixando claro pra mim o que me afeta e o que afeta outras pessoas. (E de novo parece óbvio. Mas bem que eu queria ser a única a ter que descobrir isso. Ô!)
Falar, falar e não mudar nada? Pra muita gente pode parecer... mas eu sei o que muda por dentro. E quanto aos morceguinhos... pode ser fogo de palha, pode não ser... pode ser que eu não faça nada, pode ser que depois de tudo ele que não queira... e pode ser que até dê certo e brote corações. Mas me sinto bem, depois de TANTO TEMPO, em saber que eu não sou um bloco de gelo.

Ah, o carnaval!
1.01.2010
Meu feliz fim de ano
resolvo parar no sinal (me diz, quem para num sinal uma hora dessa??? Eu!) e então um ser de alma pura com uma pedra gigante (sério, a parada devia pesar uns 10 quilos) e quebra meu vidro traseiro pra pegar minha bolsa. A infeliz aqui, paralisada, não acelera, não faz nada, só olha pro sujeito correndo com tooooodos os meus pertences: carteira, óculos de grau, dois óculos escuros (lindos e novos), minhas queridas maquiagens, máquina fotográfica (que, por sorte, não tinha nada pornográfico. he!), documentos do carro, chaves de casa, carteirinha de estudante falsificada, etc e etc, além da carteira de cigarro, que naquele momento, era indispensável.