1.01.2010

Meu feliz fim de ano

Tem gente que reclama porque perde a carteira. Outros o celular. Já fui uma dessas pessoas várias e várias vezes. Mas na boa? Agora eu sei o que é ser uma "indigente". Me chamem de consumista, capitalista, facista (hein?!) ou como quiserem, mas prefiro dizer que tenho uma má sorte dos infernos e uma intuição que adora me levar pro pior caminho.

Estava eu na madrugada do dia 30 para o dia 31 de dezembro, já imaginando que meu ano novo não seria dos melhores... sim, tenho esse hábito de ser pessimista. Eram umas 3:30 da manhã imagino e eu estava voltando pra casa com um puta sono quando, não sei porquê,
resolvo parar no sinal (me diz, quem para num sinal uma hora dessa??? Eu!) e então um ser de alma pura com uma pedra gigante (sério, a parada devia pesar uns 10 quilos) e quebra meu vidro traseiro pra pegar minha bolsa. A infeliz aqui, paralisada, não acelera, não faz nada, só olha pro sujeito correndo com tooooodos os meus pertences: carteira, óculos de grau, dois óculos escuros (lindos e novos), minhas queridas maquiagens, máquina fotográfica (que, por sorte, não tinha nada pornográfico. he!), documentos do carro, chaves de casa, carteirinha de estudante falsificada, etc e etc, além da carteira de cigarro, que naquele momento, era indispensável.

Sem nada, com um frio do cacete (sem uma janela, né?!), fui parar na casa da minha mãe, pois entrar em casa era impossível. No caminho ficava me perguntando "por que não fui atrás do filho da puta? Vi o cara correndo, portanto estava sem carro! Poderia muito bem atropelar o imbecil e pegar minhas coisas de volta!" Mas quando me vi, já estava tocando o interfone da minha progenitora com muito ódio no coraçãozinho. Muita "passadice"... eu sei.

E assim termina meu ano... obrigada a ter literalmente uma nova identidade. Rá! Espero que pelo menos pra alguém essa virada tenha sido melhor que a minha... nada difícil, né?! Hahaha...

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