1.30.2010

E viva as não amizades!

É engraçado ser chamado de hipócrita e falsa. Acredito que a maioria já foi e se sentiu ofendida, mas quando vem da boca errada, é simplesmente hilário.

Há um pouco mais de um ano atrás estava tentando construir uma amizade. Na verdade, três ao mesmo tempo. Duas delas se confirmaram, e uma se tornou aquelas amigas de toda hora. Mas a terceira, de quem eu quero falar, acabou numa bagunça absurda. Hoje fico revendo e repensando tudo que aconteceu. Claro que em toda história existem dois lados, e esse é o meu.

Conheci uma mulher (que depois descobrir ser uma garota) que chamava atenção por sua forma de vestir e falar com os homens. De cara achei estranho, mas com as experiências se tornou bem divertido. Ela meio que manipulava quem estava a sua volta com idéias que você acreditava serem suas, e quando via, já estava fazendo algumas merdas, normalmente alcoolizada. E pior, com um jeito meio tímido, a guria fazia as pessoas sempre sentirem um pouco de pena... como se fosse a vítima, levada pela situação, nunca se responsabilizando pelos seus atos. Bem, devo admitir aqui que conheço muitas pessoas assim, inclusive até gosto de algumas que aprendi a lidar... quando percebo o quanto e quando elas se vitimizam e tentam me manipular, o que não era o caso.

Voltando, tivemos uma breve amizade, se é que assim pode ser chamada, uma coisa de uma passar a perna na outra por ciuminho (e sim, quando eu tive sentimentos ruins também não fui exemplo) e blablablá. No momento que achamos que convinha, decidimos nos unir, o que vejo que foi estupidez pura, e tudo isso pra chegar no ponto: ela quis, em certo momento, que eu escolhesse entre uma pessoa ou outra.

Agora falando sobre mim: eu ODEIO esse negócio "Malhação" de se você é amigo de fulano não pode ser amigo de quem essa pessoa não gosta. Questão de bom senso, eu escolho com quem eu me relaciono e ponto. Então se alguém me colocar contra a parede perguntado "eu ou tal coisa" a minha resposta será tal coisa, mesmo que me doa muito.

No meu caso com ela doeu um pouco, mas foi bem claro na minha cabeça e nunca pensei em me arrepender. Na verdade, em relação a tudo que fiz com ela, o que me arrependo foi ter batido na mesma tecla por tanto tempo, mesmo tendo notado o egoísmo, falta de caráter, bom senso, inteligência e etc. Mas aprendi muito.

E agora, pra terminar, por que diabos eu gastei meu tempo escrevendo isso tudo? Bem, além de desabafar (oi?! meu blog serve pra isso!), percebi que essa pessoinha tem acreditado que a minha máscara caiu porque eu, depois de muito tempo não me importando com a existência dela e deixando claro que nessa "briga"só tinha uma lutadora, li um "O que te tira do sério? R: Pessoas que jogam nos 2 times e que ficam encima (ééé, escrito assim mesmo!) do muro(nao estou falando em termos sexuais hehe)" e não me aguentei mais. Cara, dizer que alguém falar com uma pessoa que você não gosta te dá mais raiva que uma traição de namorado? Ou é muita imbecilidade ou, o que ficou claro pra mim, queria provocação. Resolvi então tirar a bonitinha escrota do meu convívio internetesco... foi então que ela escreve "Realmente meu sexto sentido não se engana com relacao a falsidade e hipocrisia. Demorou mas mostrou quem eh de verdade :)" Mas heeeeeeeeein??!! Ainda quer me colocar de falsa e hipócrita na história? É saudável aprender a enxergar além do próprio umbigo - porque apesar de todos terem uma dose de egoísmo, a caríssima tá acima de todos os níveis sociáveis - e só depois tentar falar algo com sentido!
Ah sim, e ela pode relaxar que a picuinha não é mais esquizofrênica. Rá!

1.11.2010

Falar de relacionamentos

Um belo dia no bar (lugar pouco frequentado por mim e pelos meus amiguinhos), estava conversando com a Drifter sobre esse lance de conversas de relacionamentos. Acho muito engraçado isso, pois existe um preconceito enorme sobre o assunto entre pessoas inteligentes, mas o fato é que a maioria está procurando um, ou está tendo problemas no seu.

Sabe, a Drifter é uma das pessoas com mais culturas aleatórias e capacidade de juntar pensamentos pra formar a própria opinião (sem precisar ler 347 livros sobre o assunto) que eu conheço (escolho meus amigos... e eles costumam fazer isso!). Então, claro, falamos sobre coisas diversas (rpg, línguas, política e até filosofias absurdas - minha especialidade). Porém, ela principalmete, talvez por ser mais fechada ou sei lá, sofre um grande preconceito por falar de homens, sexo (na maioria das vezes, a falta de), traições e amizades.

Ficamos nos perguntando no tal dia: por que essas pessoas, normalmente eruditas e/ou inteligentes (coisas totalmente diferentes pra mim), fogem desse assunto? Chegamos a primeira conclusão óbvia: ninguém gosta de um ser orbitante de outra pessoa. E, de fato, alguém que SÓ procura relacionamentos, que move sua vida pra ter alguém, com certeza, é vazia. Mas sabemos, entre os amigos, que não é o caso. Segunda conclusão óbvia: enche o saco! Tá... mas esse é o ponto, se alguém falar outra coisa interessante, engraçada, que chame atenção, o assunto muda, então será que não é falta de assunto dos outros que deixa chegar nesse ponto? E não falo por mim ou por ela, mas por todas as pessoas que "só falam disso"?
Penso nisso pelo meu caso com um amigo: ele odeia ouvir falar "o que fulano falou de ciclano e blablablá" - intrigas, então decidiu me cortar sempre que começa a ficar entediado, e eu faço o mesmo quando ele começa a falar de lutas (coisa que não me interessa de forma alguma) ou exagera no assunto "D&D". Claro que no início você fica meio assim... se sente até envergonhada, mas com o tempo se acostuma e vê que a convivência é melhor assim, quando a pessoa fala que não quer ouvir e pronto.

Poxa, é simples assim: ao invés de ficar falando que fulanos não falam de outra coisa, por que não tentar você mesmo falar de outra coisa e vê as pessoas não topam falar disso também? Acaba o lance de falsidade e você ainda tem trinta vezes mais chances de se divertir! E, bem, se não funcionar... ok, não rolou, não bate, não combina, beijosefode! =]

1.08.2010

Fazer e não fazer da vida

"E o que você faz da vida?" Cara, devo escutar isso faz tanto tempo que hoje já bate a vontade de dar um soco na cara de quem pergunta. Não sou o tipo de pessoa que se esconde tudo, pelo contrário, quando perguntam minha opinião, acabo falando a verdade, mesmo ela sendo dolorida. Mas isso não dá a ninguém o direito de achar que minha vida é um livro aberto. Se não quero falar, é porque não quero e ponto. E se eu faço as minhas coisas na minha, sem falar pra deus e o mundo, qual o problema disso? Garanto que não é nada ilegal! (Se fosse, pelo menos teria grana, né?! Hahaha...)

Mas é engraçado (... not!) como o fato de não falar que você emagreceu ou engordou, que estudou 300 páginas de Filosofia, especificamente René Descartes e sua contribuição à epistemologia (só olhar na wikipédia), que fuma menos agora, que está procurando emprego como vendedora de lojinha de roupa, garçonete, secretária ou blablablá (coisas que não acontecem no meu cotidiano) é algo que te torna um peso, uma zero a esquerda, um lixo humano. A sua vida não faz sentido se você não conta o que está acontecendo em detalhes. Mas se você reclama? Já pro psicólogo! Quem precisa de uma chata pessimista cheia de mimimis?

E estou eu na encruzilhada... nenhuma vontade de reclamar da vida nem de contar as ZERO novidades dela.
Ups... isso é reclamar? Ah, tománocú então! Prefiro meu silêncio e os meus próprios pensamentos, eles já tem inclusos bastante crítica. E talvez um psicólogo sim... quando eu voltar a ter uma carteirinha de plano de saúde... ¬¬

E voltando, quem sabe mais pra frente eu conte, feliz e saltitante, "o que eu faço da vida"... ou não... talvez quando eu descubrir o que me faz realmente muito feliz eu também não queira ficar dividindo, essa não é minha praia, sabe?! Mas claro, eu não distribuo socos na cara durante conversas e nem mesmo questionamentos, então minha resposta normalmente é "estou estudando", o que, de fato, não é mentira, só que faço outras coisas além disso. E repito, nem adianta chamar a polícia... a não ser que seja um policial gostos... tá, esquece!, entendeu, né?!

1.03.2010

Sonhos de consumo de uma Medley desesperada


Vamos começar pelo básico: sexo. Eu quero, você quer, o mundo todo quer e desculpa, pra mim, isso nunca é pedir demais, vai! Dar umazinha é bom, faz bem e não engorda! Êêêê!
Claro que eu falo de algo bem feito. Sou uma pessoa bem resolvida comigo (e com meus apetrechos), então se for pra ser mais ou menos, vai comigo, que eu sei o que faço!


Prazeres mentais. Delícia! Desde o livro de história da arte às revistas em quadrinhos, simplesmente a-do-ro! Problema: faz mais de um ano que tenho problema de vista. Antes eu não sabia, então simplesmente achava que não conseguia ler por muito tempo. Descobri, comecei a conseguir, tudo ficou lindo novamente eeee, como eu já falei, roubaram meus óculos. ¬¬ Mas algum esforço e lá vou eu de novo... pra montar uma biblioteca separada com livros de arte, livros aleatórios e de super- (e não tão super) heróis.


Como já me descrevi em vários lugares, adoro quase qualquer filme... mas tenho minhas restrições: iraniano, iraquiano, etc (que eu chamo de pseudo-cabeças), cults em geral e comédia óbvia escatológica. Tirando isso, acho que o que mais me diverte sozinha é assistir um filme. Mas taí outro problema... não acho nada social o negócio. Amo, mas não é algo que eu queira dividir com amigos.
De qualquer forma, meu sonho ainda é assistir todos os filme que estão na minha lista "preciso ver antes de morrer". Vai ser graaaaaaaaande a estante de DVDs.


Poder mostrar de uma forma mais bonita o mundo que eu vejo. Sei lá... realmente sou apaixonada por isso!!! Tanto "festa com os meus amigos" quanto "produções e poses", acho tudo maravilhoso, e meu sooooonho é ter essas duas belezinhas aí em cima, a vermelha pro dia-a-dia e a preta pros ensaios programados.


E aqui começam as coisas mais fúteis de mim... porque ser inteligente não é ssó gostar de filmes e livros, pelamordedeusu! Meu querido Ray Ban, também roubado, já quase amado, era só o início da coleção de óculos escuros que um dia pretende ser grande. E pra mim, coleção é pra ser usada, foi mal!


Aaaaah, maquiagens! Amiguinhas feias e bobas me fizeram ver o quanto isso é delicioso e hoje, sair sem um pó e rímel é até estranho (mas pra me sentir satisfeita mesmo, só com um delineador forte, uma sombra e, de preferência, um lápis)! Vício vício vício... passar em qualquer loja que se vende e já estou eu dando uma olhada pra ver a qualidade do preduto! Ok, me sentindo nua! Sorte que o tempo passa e as coisas se recuperam...


Esse vício/coleção já começou faz um tempinho... e hoje já perdi as contas da quantidade de pares que eu tenho. Mas vamos lá: não uso muito sapato, no máximo um ou outro estilo boneca, sandalhinhas e botas! Justo, não?! E poxa, sou alta, não tenho a batata da perna muito grossa... elas ficam ótimas em mim. E a culpa não é minha se lançam sempre novos pares lindíssimos...


E pra finalizar, o papo de alcoólatra: quem na quer um bar em casa? Acho digno e muito válido! Hahahaha...

1.02.2010

Auto-estima

Sabe, hoje fiquei refetindo sobre esse lance de auto-estima. Acho muito engraçado ouvir mil e três conselhos... críticas de pessoas que até tem uma auto imagem relativamente boa (olha como eu sou linda(o), maravilhosa(o) e já acordo penteada(o)), outras que se acham o cú do mundo e aquelas verdadeiras, que infelizmente não são maioria, e sabem que existem altos e baixos, então não vão gritar por aí como são fodas nem andar olhando pro chão.

Porém, acho isso tudo uma grande besteira. Se eu falo pra você amar a minha mãe vai funcionar? Por que funcionaria falar pra pessoa se amar? Isso é algo que se sente ou não, e quem vai mudar é você. Claro que existem atitudes que podem melhorar o convívio, mas por dentro, se você não se gosta, acabou, não tem argumento e pronto, triste assim!

E sabe o que é mais engraçado de tudo que aprendi? Não importa o que você sente realmente, o que as pessoas se interessam é como você reage. Óqueeeei, aí começou a fazer sentido todo o lance dos conselhos. Faça isso, coma aquilo, sinta-se bem. 2008/2009 eu aprendo quem eu sou e a amar essa pessoa e *pá*: não é só amor próprio, é como se comportar corretamente, nunca demonstrar fraqueza, sorrir pra vida e todas essas falsidades que, na boa, mesmo tendo um caso eterno comigo, não vai rolar!

Se parece loucura para todos, que eu esteja errada então. Eu realmente gosto de mim, mas não posso deixar de reclamar das celulites, dos dias de hormônios que me fazem virar um monstro, dos foras que eu levei (porque sim, eu me arrisco e sim, eu levo toco), das dores físicas e mentais, da minha concepção de burrice alheia, etc e etc. E se estou enganada, foi mal aí, mas vou continuar com a minha "auto-estima torta" me dizendo que sou bonita, inteligente (dentro dos meus parâmetros), só que, caralho, eu queria estar melhor! Ah, sim... e queria a melhoria gratuita. Bizarro isso?

1.01.2010

Vamos ao balanço

Balanço de ano é sempre indispensável. O que eu ganhei e o que eu perdi em 2009?

Vamos começar o ano pela parte boa: conheci pessoas ótimas... diria até essenciais na minha vida. Amigos, pra mim, são relacionamentos quase como casamento: a gente conhece, tem química, começa a ficar sempre juntos, até o momento que repara os defeitos, se afasta um pouco e tal... mas aí vem a magia: você pode se afastar, dar uma descansada e saber que, se for amigo mesmo, a pessoa ainda vai estar lá pra você, é só não machucá-la. E sinto que, com todos os furacões, encontrei calma em muita gente que, de paz, não tem muita coisa.
Falando nisso, conheci amigas que me fizeram viciar em maquiagens. Er... e desde quando isso é bom? Ok... voltando...
Além dos amigos, vieram respostas. Respostas e caminhos que antes eu não via. Claro que está tudo muito cheio de nuvens ainda, mas aceitar é o primeiro passo pra fazer... e bem, as coisas estão no forno pelo menos. Você já aprendeu a amar sem precisar? Muita gente sim...
mas eu não era uma delas. Agora posso dizer que sou.
Aprender a aceitar o que a gente chama de "mimimi"... que muitas vezes são gritos desesperados falando coisas que não estão saindo da boca da pessoa.
A hora de não pedir ajuda e saber que os que importam não vão simplesmente virar as costas depois, pois você vai querer ajuda sim em algum momento...
Blá! Não é um blog de auto-ajuda! O que importa é que 2009 foi esclarecedor.
Ganhei um carro novo (que não é novo) em 2009.
Ah, claro, e existiram mais homens do que eu imaginava. Hum... isso é bom?

Mas merdas... ah, elas seeeempre acontecem! Quem você menos esperava simplesmente não
está mais lá. O dinheiro acaba antes de comprar o que você queria (maquiagens principalmente, culpa das amiguinhas!).
Em nenhum ano da minha vida eu fui tão sozinha quanto nesse.
Talvez por opção ou por falta de, mas o fato é que a solidão foi constante.
Ser uma velha com vinte e poucos é quase um lema pra mim, mas nesse ano de altos e baixos, isso foi bem desesperador. Dor de cabeça, nas costas, joelho fora do lugar, blablablá, mimimi.
Blackout de bebida? Poisé, o primeiro, não o último e achei péssimo! Como assim dormir no próprio vômito?! (Lado positivo: não foi no vômito alheio)
Eu dei PT no meu carro em 2009... taí o porquê do carro novo...
hehehe!
Eu falei que existiram mais homens do que eu imaginava? É... acho que no meu caso, nada bom.

Tá, pra 2010 só preciso dessas amizades, o respeito de quem eu respeito e, nham, prazeres na vida, né?!
E, claro, se alguém me emprestar um ser decente pra não ser só amigo, agradeço. Tá foda, viu?! Ele pode ser alto, forte, inteligente, gato, educado, etc... não sou exigente. ;]

Meu feliz fim de ano

Tem gente que reclama porque perde a carteira. Outros o celular. Já fui uma dessas pessoas várias e várias vezes. Mas na boa? Agora eu sei o que é ser uma "indigente". Me chamem de consumista, capitalista, facista (hein?!) ou como quiserem, mas prefiro dizer que tenho uma má sorte dos infernos e uma intuição que adora me levar pro pior caminho.

Estava eu na madrugada do dia 30 para o dia 31 de dezembro, já imaginando que meu ano novo não seria dos melhores... sim, tenho esse hábito de ser pessimista. Eram umas 3:30 da manhã imagino e eu estava voltando pra casa com um puta sono quando, não sei porquê,
resolvo parar no sinal (me diz, quem para num sinal uma hora dessa??? Eu!) e então um ser de alma pura com uma pedra gigante (sério, a parada devia pesar uns 10 quilos) e quebra meu vidro traseiro pra pegar minha bolsa. A infeliz aqui, paralisada, não acelera, não faz nada, só olha pro sujeito correndo com tooooodos os meus pertences: carteira, óculos de grau, dois óculos escuros (lindos e novos), minhas queridas maquiagens, máquina fotográfica (que, por sorte, não tinha nada pornográfico. he!), documentos do carro, chaves de casa, carteirinha de estudante falsificada, etc e etc, além da carteira de cigarro, que naquele momento, era indispensável.

Sem nada, com um frio do cacete (sem uma janela, né?!), fui parar na casa da minha mãe, pois entrar em casa era impossível. No caminho ficava me perguntando "por que não fui atrás do filho da puta? Vi o cara correndo, portanto estava sem carro! Poderia muito bem atropelar o imbecil e pegar minhas coisas de volta!" Mas quando me vi, já estava tocando o interfone da minha progenitora com muito ódio no coraçãozinho. Muita "passadice"... eu sei.

E assim termina meu ano... obrigada a ter literalmente uma nova identidade. Rá! Espero que pelo menos pra alguém essa virada tenha sido melhor que a minha... nada difícil, né?! Hahaha...